segunda-feira, 3 de abril de 2017
POEMA AO AMOR QUE TENHO POR TI
Pegue-me/
Leve-me/
Para bem longe/
Perto da curva do rio/
Que te conheci/
Segure-me pela mão/
Mão aberta por ti/
Não perca tempo/
Tempo que não retorna/
Mas retorna por ti/
Atire-se em meus braços/
Braços abertos por ti/
Por ti que tenho/
Um sonho/
Sonho de morrer juntos/
Juntos enterrados/
Enterrados no alto/
Da montanha/
Mais alta do mundo/
Mas depois de viver bastante/
Bastante o suficiente/
Para provar/
Que o amor e a paixão/
Ainda existem/
Num mundo repleto/
De desilusão/
Pegue-me pela mão/
Não demore/
Demore o suficiente/
Para fugir comigo/
Você não pode demorar/
Pode apenas/
Agarrar-me com força/
Força do amor/
Amor que sinto por ti/
Se fugir comigo/
Não olhe para trás/
Passado infeliz/
Feliz será o teu futuro/
Grudada nos meus braços/
Braços que sempre estiveram/
Abertos por ti/
Não tenha medo da fuga/
Fuga organizada por mim/
Tudo vale/
Será a fuga dos amantes/
Fuga tanto sonhada por ti/
Jogue tudo para o ar/
Ar que respiro/
Respiro por ti/
Dê adeus à vida/
De mesmice/
Mude de uma vez por todas/
Adentre no trem da paixão/
Não perca o horário/
O trem vai passar à meia-noite/
Noite da nossa paixão/
Paixão que tenho por ti/
Jure que nunca mais vai voltar/
Ao lar que habitou/
Antes de conhecer/
O teu trovador/
Trovador que cantou/
Uma serenata no pé/
Da janela da tua casa/
Venha cantando/
A bela voz que tem/
Tem amor por mim/
Que seja a canção do adeus/
Adeus para aquele/
Que nunca te amou/
Amou todas da rua/
Deixando de te amar/
Por ti/
Vou esperar/
Como sempre esperei/
Naquela curva/
Da estrada dos nossos encontros/
Encontros batizados de adultério/
Adultério abençoado/
Pelo filho do homem/
Quando passou pela terra/
Não traga nada/
Deixe tudo/
Até as roupas que ele te deu/
Deu para enganar a tua inocência/
Inocência reconhecida/
Por aqueles que te conhecem/
Venha apenas/
Com o amor que tem por mim/
Amor que tenho por ti/
Vamos morar na velha casinha/
Casinha de madeira/
No alto da montanha/
Montanha repleta de/
Árvores floridas/
Que vão florir/
O nosso destino/
Destino escrito/
Descrito por todos os poetas/
Poetas de ontem/
De hoje/
E de amanhã/
Vamos viver/
Até quando a morte chegar/
Chegar ao portão do/
Nosso jardim/
Jardim com perfumosas rosas/
Rosas vermelhas/
Brancas e amarelas/
Venha/
Mas venha cantando/
A canção que embalou/
A nossa paixão/
Paixão construída/
Nas madrugadas/
No silêncio da noite/
Noite que nunca tinha fim/
Fim que nunca teremos/
O amor do travador/
E o amor da princesa abandonada/
Pelo marido que nunca teve/
Vamos atravessar as fronteiras do além/
Além que ninguém veio/
Para dizer que tem/
Ao cantar a canção/
Do teu adeus/
Sinta apenas o/
Amor que tenho por ti/
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