domingo, 22 de dezembro de 2013

Os Fecundos Caminhos

Têm noites/ Que a minha alma vagueia/ Como brilhante vagalume/ Às vezes imagino que são sonhos/ Ou viagens que a minha alma/ Realiza para rever os insustentáveis/ Locais que um dia/ Tive a felicidade de viver.../ Imagino que a minha alma/ É igual a sonhos e eternos paraísos/ Locais de plena leveza/ Onde descanso e revejo os/ Anjos que caminham ao meu lado/ Nas tardes que os anos não trazem mais/ Quando o sol teima em não ir embora/ Fico sentado na varanda da minha casa/ Assistindo às imagens que a minha alma/ Traz para acalentar a vida/ Que recebi dos céus como dádiva/ Que devo cuidar/ Como se cuida de um cristal/ Às vezes os meus olhos choram/ Ficam perdidos no horizonte/ Nas profundezas do meu coração/ Onde é possível ver que a minha alma/ Deixou rastros de uma época/ Que teima em transcender os lagos do tempo/ Nos fortes momentos de emoção/ Não sei distinguir um belo sonho/ Onde observo os jardins do céu../ E a minha alma/ Que caminha ao lado/ Da lua cheia em noites/ Repletas de estrelas/ Que viajam pelo firmamento.../ Em pura leveza espiritual/ Na confusão desses maravilhosos instantes/ Me deixo navegar.../ Por águas serenas e cristalinas/ Onde observo peixinhos brincando/ No fundo de um rio caudaloso.../ Nesse estado de embriaguez espiritual/ Que até parece uma profunda magia/ É para mostrar que alguém muito superior/ Criou as belezas fecundas do universo/ Ouço suavemente/ Uma linda melodia/ Que aos poucos/ Acalma os últimos redutos/ Nervosos da minha alma/ Que se curva perante a grandiosidade dos céus.../ Nos lentos suspiros da minha alma/ E na imensidão do tempo/ Deixo que as cicatrizes desapareçam / Do meu caminho.../ Com o olhar/ Ao lado da felicidade/ Vou caminhando/ Sem nenhum peso na consciência/ Porque me curvei/ Pela beleza do perdão/ Porque deixei que fosse embora/ Aquilo que nunca me pertenceu/ Deixei que o ódio/ Se transformasse num grande gesto/ De generosidade/ Fiz do esquecimento uma palavra de ordem/ Limpei o meu coração dos rancores/ Que se parecem/ Como amargos licores/ Que queimam a garganta/ Depois de tudo/ Percebi que sou um lindo sonho/ E uma bela alma/ Um espírito leve/ Sem amarras/ Que não se prende a correntes.../ Como caminhante do universo/ Ajudo aqui e acolá/ Talvez um dia/ Estejamos todos lá/ Na casa da paz celestial/ Onde possamos viver fecundamente/ Com a mente livre de tudo/ (Pelo espírito: Viajante do Universo)

NÃO VOU ADORMECER SEM DEGUSTAR OS MEUS SONHOS

Ninguém prende um pensamento. Ninguém aprisiona uma alma ou um coração. O amor é livre e o gostar caminha junto com a liberdade. O desejo ...