domingo, 16 de agosto de 2015

LOBOS DAS SOMBRAS

Na visão de um mundo/ Onde tudo é possível/ Onde reina guerra e agonia/ A busca de poder e dinheiro/ Deixa os honestos à beira do abismo/ Visão de uma grande cegueira/ Porque não enxerga um/ Mundo melhor depois de uma crise/ É curta a imagem de uma sociedade/ Que recebe influência da escuridão/ Que não perdoa ninguém/ Quer somente o fim da raça humana/ Vivemos bloqueados/ Muitas vezes somos deletados/ Nos raros momentos de alegria/ Os poderosos nos cercam de todas as formas/ Não se apresentam de frente/ Escondem-se.../ Vivem nas sombras.../ Aproveitam as nossas fraquezas/ Somos atacados como caças frágeis/ Em campo aberto/ Não nos deixando alternativa/ De reação a esses ataques covardes/ Ao longo do tempo/ Fomos obrigados a aprender/ A lutar com os olhos/ E com a imaginação/ De felinos solitários/ Não podemos ser ingênuos/ Acreditar em promessas/ Estamos caminhando em desfiladeiros/ Repletos de armadilhas/ Os lobos da noite/ Querem nos abater/ Para saciar a fome a e sede/ Não importando se somos adulto ou criança/ Para os donos do poder das sombras/ Somos alimentos/ Para as suas insaciáveis loucuras/ De todos os tipos/ Desde muito cedo/ Ainda quando usávamos fraldas/ Os senhores da névoa da noite/ Nos atormentavam/ Sem que tivéssemos condições de rebater/ Assim somos nós.../ Criaturas que vivem nesse submundo/ Cheio de coisa feia e nojenta/ Que por algum descuido/ Alguém resolveu brincar de construtor/ Deste pobre mundo/ Colocando seres indefesos/ Para serem vitimas nas jaulas de leões sanguinários/ Todos os dias/ Todos os momentos/ Em algum lugar desse podre mundo/ Uma lágrima/ Um grito de dor/ São sentidos/ Sem que alguém venha socorrer/ Somente palavras.../ E mais palavras.../ Dizendo que é preciso sofrer/ Que é preciso apanhar/ Que é preciso isso e mais aquilo.../ Para um dia.../ Que ninguém sabe quando/ Vivermos num mundo de felicidade/ Há milhares de anos/ Somos alimentos de leões... Lobos/ E hienas com dentes afiados/ Agora mesmo.../ Em alguma residência desse podre mundo/ Uma criatura está sendo/ Consumida por uma doença terminal/ Famílias choram seus filhos/ Mortos em guerras sem causa/ Mães lamentam a perda de seus rebentos/ Na luta contra todos os tipos de drogas/ Mas não adianta/ Tudo foi feito para exterminar a felicidade/ A bondade e o amor/ A dor governa o mundo/ As lágrimas dos inocentes/ Não são levadas a sério/ Pelos brincalhões que inventaram/ Essa desumana fábrica de seres humanos.../ Até mesmo para virmos ao mundo/ A mulher sofre como um animal/ De um parto totalmente/ Violento e distante/ Do amor e carinho que/ Muitas religiões vivem pregando.../

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