Hoje vou fazer uma homenagem a grande e bela poeta Florbela Espanca, cujos poemas registram as angústias e as contradições da modernidade e apresentam o amor como sentimento efêmero, passageiro.
Em muitos de seus sonetos, estão presentes: amargura, dor, solidão, angústia e, principalmente a morte.
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvaecida
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
NÃO VOU ADORMECER SEM DEGUSTAR OS MEUS SONHOS
Ninguém prende um pensamento. Ninguém aprisiona uma alma ou um coração. O amor é livre e o gostar caminha junto com a liberdade. O desejo ...
-
Não posso olhar para trás/ Se eu olhar.../ Não vou conseguir andar.../ A metade de mim/ Vai ficar grudada/ Em cada metro quadrado/ Das estra...
-
Ninguém prende um pensamento. Ninguém aprisiona uma alma ou um coração. O amor é livre e o gostar caminha junto com a liberdade. O desejo ...
-
Daqui a quinze dias...Estarei participando do Grande Desafio de Urupema, correndo a Meia Maratona dos Bravos, entre montanhas...trilhas...e ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário