terça-feira, 27 de setembro de 2011

Poetas

Florbela Espanca As almas dos poetas Não as entende ninguém São almas de violetas Que são poetas também Andam perdidas na vida Como as estrelas no ar Sentem o vento gemer Ouvem as rosas chorar Só quem embala no peito Dores amargas e secretas É que em noites de luar Podem entender os poetas E eu que arrasto amarguras Que nunca arrostou ninguém Tenho alma pra sentir A dos poetas também!

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