terça-feira, 18 de setembro de 2012

Corpos Exaustos

A cama ainda está desarrumada/ Local onde você foi amada/ O teu perfume também/ Permanece na cama/ Espalhado pelo quarto/ O suor do prazer continua molhado/ Do lado esquerdo da cama/ A tua calcinha está jogada/ Do lado direito o travesseiro/ Tem um fio do teu cabelo/ Mostrando a selvageria do nosso prazer.../ O criado mudo continua repetindo/ Palavras censuráveis.../ Ainda não abri a janela/ Muito menos a porta do quarto/ Quero morrer sentindo o cheiro/ Do nosso doido amor/ O lençol continua lá/ Jogado nos pés da cama/ Porque o calor era intenso.../ Mas gostosamente suportável/ Para dois amantes/ Em total sintonia com/ A putaria.../ A nossa música não parava de tocar/ Só parou no instante/ Que você declarou que/ Um dia morreria nos meus braços/ A cena era muito louca/ Muito mais louco/ Eram os protagonistas daquela cena amorosa/ Onde o fim passou a ser o prazer/ E o prazer o fim de tudo/ Porque depois de tudo/ Não restaria mais nada/ Somente o aroma de dois amantes/ Que o vento da noite levou embora/ Junto com a desavergonhada madrugada.../ O meu corpo continua molhado/ O teu desarrumado.../ Os nossos corpos foram amados/ As nossas bocas cansadas dos beijos quentes/ As nossas línguas ficaram doloridas.../ Cada membro dos nossos corpos/ Ficou exausto.../ Cenas de um grande amor/ Cenas de um prazer fatal/ Imagens que serão depositadas/ Na história do nosso grande amor.../

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