domingo, 14 de julho de 2013
O Canto das Cigarras
Canto que se espalha pelas planícies/
Voz que viaja pelos rios/
Nos dias mornos de outono/
Melodia que surge com os andarilhos/
Emoção que aperta o coração/
Dos homens nas longas conversas/
Em noites que nunca terminam/
O violão chora/
A gaita grita/
A lua derrama lágrima/
E a cigarra canta/
Com saudade dos dias/
Do tempo que não volta mais.../
Tudo parte.../
Vai embora para nunca mais voltar.../
Longe dos nossos corações/
Saudade dos amigos que se foram/
Dos familiares que foram morar na eternidade/
Quem sabe esperando pela nossa chegada/
Que um dia vai chegar.../
No invisível das sombras/
Nos jardins do Éden/
Eles relembram um tempo/
Que achavam que nunca terminaria/
Cante cigarra.../
Com o teu canto/
Vai matar a saudade que maltrata/
O nosso caminhar/
Faça do teu canto/
O recanto que tanto precisamos/
Para ultrapassar o rio selvagem/
De nossas vidas.../
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