quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Lua dos Meus Sonhos

OBS: O poema abaixo, foi escrito num domingo de inverno de 2005, quando a lua cheia batia na minha porta, me convidando para sair, época em que morava em Cacupé. Ele faz parte da obra: "EMBRIAGANTE MAGIA DA NOITE", que será lançada em 2015. A referida obra é o mais forte e profundo testemunho da minha vida nas noites, nos bailes e nos corações das dançarinas... LUA DOS MEUS SONHOS A claridade entra pelas frestas do meu quarto... A madrugada está fria... O vento Sul assobia ... Batendo forte nos rochedos... Lua das minhas eternas noites... Que imensa alegria...! Veio convidar-me... Para sairmos para mais uma grande Noitada... Estou com saudade da tua companhia... A brisa do teu olhar... Refresca meus olhos... Esquenta meu corpo... Não posso deixar de amar Você... Lua amada Lua...! Quantas noites... Fostes cúmplice das minhas... Loucuras amorosas... Nunca falou para ninguém... Escondeu os meus segredos... Somente ria das minhas vontades... De amante insaciável... Sou teu eterno namorado... Amante das mil e uma madrugadas... Agora mesmo... Ao olhar para Você... Percebo que está sorrindo para mim... Meigamente revelando... Que a razão de ser bela... É a paixão que tem pelo poeta das noites... Que nunca deixará de te amar... Lua cheia... Nova e minguante... As tuas fases... São mostradas sensualmente... De forma nua e clara... Brilhante nos noites estreladas... Não existe coisa mais bela... Que é ter a tua companhia... Caminhar pela areia... Ver o brilho da tua beleza... Fotografando o mar... Tendo como testemunha a... Mulher amada... Hoje não poderei ir com Você... Companheira de grandes jornadas siderais... Visitar os locais de boemia... Nem mesmo percorrer os salões de baile... Quero que fique ao meu lado... Fortaleça meus sentimentos... Converse com os segredos da alma... Necessito que... Esparrames a tua luz nas estradas... Escuras do meu coração... Talvez na próxima vez... Acompanharei Você... Vamos matar todas as saudades que uma noite... Proporciona aos amantes... Perdidos na escuridão... Da madrugada... Tenho que apagar as mágoas... De seresteiro... Andando ao teu lado... Assim a sofreguidão se acalma... Não importa... Lua da minha vida... Se este poeta... Seja solitário nas suas andanças amorosas... Somos criaturas com a mesma alma... Criados no alvorecer do universo... Caminhantes apaixonados... Pela paixão... Que belisca a face... Dos aventureiros que tanto te amam... Foi acompanhando a claridade da tua beleza... Que encontrei a boemia... E as mulheres que tanto amei... Que não as encontro mais... Talvez estejam em outros recantos... Amando outros seres da noite... Sendo motivo de desespero... Ou de alegrias incontáveis...

Um comentário:

  1. Lindo poema, Carlos. Interessante essa questão da vida na noite.

    bjos
    Angela
    angelatb06@hotmail.com

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