sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A SOLIDÃO DO POETA

O poeta não consegue viver acompanhado/ Quem o conhece/ Sabe disso/ Deixe o poeta viver/ Sozinho no mundo/ Poesias e poemas/ São as únicas companhias do/ Solitário poeta.../ A dança é o remédio/ Que alimenta a sua alma/ As demais companhias/ São apenas transeuntes/ Iguais a ventos uivantes../ O coração do poeta/ Estará sempre aberto/ Para visitas ocasionais/ Depois a porta se fecha.../ Nasceu sozinho/ Continua vivendo/ Caminhando continua/ Nos dias e noites/ Sem que ninguém atrapalhe/ A sua longa jornada/ De um poeta/ Que veio ao mundo/ Para escrever a canção/ Do coração e da alma/ Dos tristes viventes da noite.../ Ainda anda nas estradas empoeiradas/ Apenas na companhia da sua própria sombra/ Nunca pediu/ Nunca pedirá/ Que os fantasmas da paixão retornem.../

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