sábado, 4 de fevereiro de 2017

A CASA ONDE ELE MORA

Casa velha/ No alto da montanha/ Difícil acesso/ Olhando de longe/ Luzes de todas as corres/ Misturam-se com a/ Claridade da lua/ E das estrelas/ Só entra convidado/ Convidado por ele.../ O misterioso dominador/ Sem piedade com as moças/ E mulheres casadas/ Carentes por amor e carinho.../ Repleta de teia de aranha/ Velhos caixões/ Espalhados pelos cantos/ Poeira por todos os lados/ Casa de ratos/ Morcegos/ Palco de extremos gritos/ Sussurros/ Gemidos/ Casa do prazer/ Quando a noite vem caindo/ O sexo chega junto/ Junto com a orgia/ Mulheres sinceras/ Honestas e fiéis/ Para a sociedade/ Em todas as idades/ Fazem da casa velha/ O desaguar das mais/ Profundas fantasias/ Extravasam seus devaneios/ Suas libidos/ Mantidas em segredo.../ Seus indomáveis apetites sexuais/ Moças ansiosas/ Por uma noite de prazer/ Jogam-se nas escaramuças da volúpia/ Homens casados/ Respeitáveis/ Chegam cedo/ Na velha casa/ Para fazer o que/ Não fazem em casa/ Padres/ Pastores/ Políticos/ Vêm pastorear ovelhas/ Na escuridão do sexo/ Sem nenhum limite/ Em longa esbórnia.../ Todos os aposentos/ Estão repletos de seres/ Doidos por sexo irrestrito/ Ali não conhecem fronteira/ Álcool/ Cocaína/ Tudo é permitido/ Pornografia/ Fotografia/ Onde mostra a sexualidade/ Na mais intima relação/ Ali/ É comandado por/ Um ex-cantor de boate/ Que durante o dia/ Ninguém vê/ É visto observando/ Com olhos felinos/ As mais novas moças/ Atraídas durante o dia/ Na comunidade/ Às escolhidas/ São levadas para o quarto/ Transformadas em/ Suas criadas/ Bebem o vinho da/ Juventude eterna/ Deixam de pertencer ao/ Mundo real/ Vão viver na misteriosa/ Casa velha.../ A casa da perdição/ O centro da podridão/

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