Mais um grande escritor latino americano acaba de morrer. O escritor Ernesto Sabato, vencedor do Prêmio Cervantes de Literatura e um dos maiores autores argentinos do século XX, morreu aos 99 anos em sua residência de Santos Lugares, na província de Buenos Aires. A informação foi divulgada neste sábado (30) pela mulher de Sabato, Elvira Gonzáles Fraga.
Romancista presidiu comissão que investigou desaparecidos políticos, morreu após forte bronquite. Sabato seria homenageado no domingo (1) na Feira do Livro pelo Instituto Cultural de Buenos Aires.
O reconhecimento internacional veio em 1961 com "Heróis e Tumbas", e a consagração definitiva ocorreu em 1974 com "Abadon, o Exterminador" que completam a triologia iniciada com o "Túnel" em 1948, adaptado ao cinema em 2006. Após ser agraciado com o Prêmio Cervantes em 1984, foi proposto como candidato ao Nobel de Literatura em 2007.
Segundo contou seu filho Mário Sabato, autor de um domentário sobre a vida de seu pai, o escritor já não saia de casa, estava os cuidados de enfermeiras e quase não falava, embora ocasionalmente rompesse o silêncio para ter algum breve dialogo com a família.
sábado, 30 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Poeta Rojas Morreu
O vencedor do Prêmio Cervantes de Literatura em 2003, o poeta chileno Gonzalo Rojas morreu na manhã de segunda-feira, em Santiago no Chile, aos 93 anos, em consequência de um acidente vascular celebral (AVC) sofrido há dois meses.
Um dos escritores mais admirados de seu país nas últimas décadas, Rojas conta uma vasta obra, que inclui "La Misera del Hombre", 1948; "Contra La Muerte", 1964; "Oscuro", 1970; "Transtiero", 1979; "América es la Casa y Otros Poemas", 1998; e "Del Ocio Sagrado", 2002.
O Poeta foi vencedor de grandes prêmios da literatura de língua espanhola, como o "Rainha Sofia da Espanha", 1992 e o Prêmio "Octavio Paz", do México, 1998. Rojas nasceu em Lebu, cerca de 600 quilômetros de Santiago, e teve a biografia marcada pelo exílio na ditadura de Augusto Pinochet.
Um dos escritores mais admirados de seu país nas últimas décadas, Rojas conta uma vasta obra, que inclui "La Misera del Hombre", 1948; "Contra La Muerte", 1964; "Oscuro", 1970; "Transtiero", 1979; "América es la Casa y Otros Poemas", 1998; e "Del Ocio Sagrado", 2002.
O Poeta foi vencedor de grandes prêmios da literatura de língua espanhola, como o "Rainha Sofia da Espanha", 1992 e o Prêmio "Octavio Paz", do México, 1998. Rojas nasceu em Lebu, cerca de 600 quilômetros de Santiago, e teve a biografia marcada pelo exílio na ditadura de Augusto Pinochet.
domingo, 24 de abril de 2011
O Concerto
Gotas de orvalho
Molham suavemente o chão
A espera é longa
Estou contando cada segundo
Não sei o que será
Se o tempo maltratar a esperança
Talvez seja tarde
Porque os minutos passam
Cada gota de orvalho
Faz um longo barulho
Imagino que ocorra uma mudança
Porque por mais demorado que seja um tempo
Vai chegar a hora em que o relógio baterá meia noite
A grama está molhada pelo sereno
A madrugada vai trazer o frio
O silêncio vai tomar conta do jardim
As flores conversarão entre si
Ouvindo o canto do grilo
O vento foi-se embora
Deixou atrás de si
Alguns segredos da calmaria
Nesse momento de paz
Nada pode atrapalhar
Nem mesmo a canção das cigarras
Enquanto as gotas de orvalho
Continuam emudecendo as folhas das árvores
A coruja preta
Voa na direção do lago azul
Na expectativa de encontrar a sua alma gêmea
Nesse bailado da natureza
O meu coração tenta viajar
Procura ouvir a musicalidade
Que abraça tudo em volta
Quer fazer parte desse clímax
Com isso
Quem sabe a dor que sente
Possa ser curada
Na imensidão da longa noite
Do escuro que foge da luz
Os transeuntes da névoa escura
Aproximam-se lentamente para ouvir
O concerto musical
Que é tocado no firmamento
Cada um senta onde acha melhor
Estão atentos...
Necessitam do som que vem do infinito
Não é sempre que as alturas
Promovem o encontro das maravilhas
Nenhum barulho é ouvido
As flautas iniciam a bela música
O grilo e a cigarra silenciam
Precisam desse espetáculo
Lá em cima
As estrelas param
Olham para baixo
Emitem luzes de todas as cores
Participam do concerto que acontece
Este instante é raro
Talvez demore a voltar acontecer
Os músicos querem apenas
Trazer para a noite
O sentido da vida
O valor de um novo tempo
Mostrar que vai chegar uma época
Em que os seres humanos
Não saberão o que é a desgraça
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Hierarquia da Saudade
por Leiryene Tavares
Ah! Se tu voltares na hierarquia da saudade,
É só felicidade que resta em um olhar.
Vida plena de saudade se desmorona
Com facilidade ao redor do seu teor.
Ah! Construo num só passo
Com o calor do teu abraço
Que a saudade desabrochou.
Eu te amo de verdade
E só quero piedade
Deste olhar encantador.
E assim, seja feliz
Venha até mim
E diz ao soar do telefone:
Meu amor sou seu amor
Minha vida, meu clamor
Nunca mais me abandones...
sábado, 16 de abril de 2011
A História Escondeu Paulo Coelho
O livro "História da Literatura Brasileira", de Carlos Nejar, lançado recentemente, escondeu Paulo Coelho, o maior vendedor de livros do Brasil e um dos escritores mais lidos no mundo. Segundo alguns analistas a obra de Nejar "é um livro especial, que precisa estar em todas as bibliotecas públicas do País."
A obra "História da Literatura Brasileira", escrita pelo poeta, ficcionista, tradutor e membro da Academia Brasileira de Letras, Carlos Nejar, faz um grande apanhado que vem desde a Carta de Caminha aos contemporâneos. Ele deixa de fora também, Betty Milan, romancista, cronista, autor do livro "O Papagario e o Doutor", entre outras grandes obras.
Com l.101 páginas, e verbetes sobre centenas de autores, o livro não tem uma única referência ao escritor Paulo Coelho, autor, por exemplo, de "O Alquimista" (1988), considerado um dos mais importantes fenômenos da literatura do século 20. O escritor Paulo Coelho, vendeu até hoje, mais de 150 milhões exemplares no Brasil e dezenas de países. Ele escreveu também "Diário de Um Mago", (1987); "As Valkirias", (1992); "Maktub", (1994), e "Vencedor Está Só", (2008).
Interessante nisso tudo que tanto Paulo Coelho como Carlos Nejar, fazem parte da Academia Brasileira de Letras. Nejar está devendo uma explicação que critério utilizou que deixou o seu companheiro de academia fora da sua obra.
A obra "História da Literatura Brasileira", escrita pelo poeta, ficcionista, tradutor e membro da Academia Brasileira de Letras, Carlos Nejar, faz um grande apanhado que vem desde a Carta de Caminha aos contemporâneos. Ele deixa de fora também, Betty Milan, romancista, cronista, autor do livro "O Papagario e o Doutor", entre outras grandes obras.
Com l.101 páginas, e verbetes sobre centenas de autores, o livro não tem uma única referência ao escritor Paulo Coelho, autor, por exemplo, de "O Alquimista" (1988), considerado um dos mais importantes fenômenos da literatura do século 20. O escritor Paulo Coelho, vendeu até hoje, mais de 150 milhões exemplares no Brasil e dezenas de países. Ele escreveu também "Diário de Um Mago", (1987); "As Valkirias", (1992); "Maktub", (1994), e "Vencedor Está Só", (2008).
Interessante nisso tudo que tanto Paulo Coelho como Carlos Nejar, fazem parte da Academia Brasileira de Letras. Nejar está devendo uma explicação que critério utilizou que deixou o seu companheiro de academia fora da sua obra.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Dançarina da “Bodeguita”
Morena dos meus sonhos
Não fique triste
Sabe que estou indo embora para sempre
Pode dançar com outro
Se conseguir
Ofereça teu coração
Sempre falei...
A noite foi companheira das nossas angústias
A dança, a válvula de escape
Até que ficamos um bom tempo juntos
Você sabia que um dia a nossa dança iria acabar
Não chore
Linda Morena!
Também estou com os olhos marejados
Vivi longamente a noite
Quando comecei a frequentar os bailes
Não sabia dançar
Não conseguia trocar os passos
Com o decorrer do tempo
Com a tua ajuda
Tornei-me um dançarino
Hoje estou com passagem comprada
Estou voltando para o leito do rio
Ao andar por ai
Não esqueça
Das formas e dos jeitos
Que te ensinei
Guarde contigo
O meu olhar
O gosto dos meus beijos
E o afago dos meus abraços
Escute!
Sei que não acreditas em vidas sucessivas
Também eu não acreditava
Posso te garantir
Que ainda iremos nos encontrar
No andar de cima das nossas vidas
Vamos trocar lindas palavras
Relembrar os doces e sensuais momentos
Que passamos juntos
Você é uma linda morena
Sabe perfeitamente agradar um homem
Especial de primeira
Em todos os sentidos
Acontece que não nasci para ser teu
Você não nasceu para ser minha...
Somente a madrugada deu guarida a nossa solidão
Sempre irei lembrar
Da dançarina da “bodeguita”
Encrenqueira de plantão
Da mulher que chorou dançando
Agarrada aos meus braços
Jurando que sempre seria minha
Mas esqueceu de combinar
Com o malvado destino
Irei tocar a vida
Não sei qual será o meu futuro
Talvez morra solitário
Num asilo qualquer
A idade castiga o corpo
Vou deixar nas mãos dos céus
Se um dia sentires saudade
Olhe para cima
Em noites estreladas
Mande uma mensagem
Tenho certeza que receberei
Através do correio do além
Assim poderemos matar
A saudade das longas noites
Que os bailes nos proporcionavam
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