sexta-feira, 1 de abril de 2011

Gabriela Mistral a Poeta Esquecida

   Ela é a única mulher latino-americana a receber o prêmio Nobel de Literatura, em 1945. Todos falam de Pablo Neruda e poucos de Gabriela Mistral. O Chile esqueceu da sua grande poeta. Para colocar a poeta no seu devido lugar a cineasta chilena Maria Elena Wood está lançando em São Paulo um filme sobre a vida de Gabriela Mistral.
  
   Segundo Maria Elena, "foi por causa de ela ter se tornado lésbica que o Chile preferiu engessar sua memória de outro modo. É um país conservador, só hoje o homossexualismo masculino começa a ser assumido, o feminino nem pensar".

   Gabriela Mistral, pseudonimo escolhido de Lucila de Maria del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga. Ela nasceu em Vicuna no Chile em 7 de abril de 1889 e faleceu em Nova Iorque em 10 de janeiro de 1957. Mistral foi poetisa, diplomata e feminista. Em sua sua obra aparecem como temas recorrentes: o amor pelos humildes, um interesse mais amplo por toda a humanidade.

   Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicidio do noivo em 1907, marcou toda a sua poesia com um forte sentimente de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação as crianças. Em suas mais significativas obras podemos destacar: "Sonetos de la Muerte", 1914;  "Desolación", 1922; "Lecturas para Mujeres", em 1923; "Ternura", 1924; "Poema do Chile", 1947; "La Flor del Aire", 1948.

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