sábado, 26 de novembro de 2016
FIDEL, CIDADÃO DO UNIVERSO!
Ainda jovem, apenas 18 anos de idade, no outono de 1973, em plena ditadura militar, estudante, surge a minha primeira paixão: a ideologia comunista contagia o meu coração. Fiquei profundamente apaixonado pelos revolucionários e disposto a dar a minha vida em favor do sistema comunista. Corri vários riscos, por pensar e agir como tal, na época do regime militar. Mesmo assim, não me calei.
Lia sobre o marxismo todos os dias e todas as noites. A vida de Marx, Che, Lênin, Rosa Luxemburgo, Luiz Carlos Prestes, Ho Chi Minh, do grande poeta, Pablo Neruda, e Fidel Castro fizeram parte das minhas infindáveis leituras.
No rastro da ideologia comunista, estudei a história das revoluções Russa e Chinesa. A literatura russa, nas páginas de Fiodor Dostoievski, nas grandes obras “Humilhados e Ofendidos” e “Crime e Castigo”, Leon Tolstoi, em “Anna Karenina”, colocam a realidade russa do século dezoito, em plena evidência.
Com Jean Paul Sartre, comunista francês, aprendi como é ser um jovem, rebelde e encantado pela revolução comunista no mundo. Lendo Neruda, poeta chileno, aprendi a ser poeta. Estudando jornalismo, na grande obra “Os Dez Dias Que Abalaram o Mundo”, do americano, John Reed, aprendi sobre a Revolução Russa de 1917.
Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, ensinou-me que um revolucionário tem que ter “um moral inabalável”. Ele mostrou que é possível fazer um povo feliz, dando-lhe acesso à saúde e à educação. Fez a Reforma Agrária, distribuiu a riqueza, diminui a mortalidade infantil, distribuiu médicos pelo país, nacionalizou as multinacionais, e, principalmente, erradicou o analfabetismo.
Fidel viajou para outras galáxias, junto com outros camaradas que lá vivem. Deixou aqui grandes legados. Combateu o Imperialismo e o poder norte-americano. Foi um governante amado pelo povo cubano. Ele disse um dia: “hoje milhões de crianças estão morrendo de fome no mundo, menos em Cuba”.
A minha paixão pela ideologia comunista continua... Nunca vai morrer. Porque foi lendo e relendo os grandes clássicos da esquerda, que consegui ver o mundo de forma clara. Como poeta, continuo imaginando um mundo sem discriminação, sem ódio, sem racismo, sem preconceitos.... e que todos sejam felizes...
Fidel não morreu... Ele vive nos corações e mentes dos povos humilhados e ofendidos. VIVA FIDEL!
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