segunda-feira, 30 de maio de 2016

PERPÉTUOS MOMENTOS

Ontem quando a chuva caía/ Lentamente na terra ainda úmida/ Meus pensamentos aproveitaram/ O silencioso momento.../ Foram nas filmagens do outono/ De um tempo que não retorna jamais.../ As cores eram tão vivas/ Que não conseguia ver claramente/ Se eram reais/ Ou fictícias.../ Ou talvez a força da minha/ Leveza emocional.../ Os outonos sempre foram cativantes/ Nos meus dias de outrora/ Naquela tarde/ De um preguiçoso sábado/ Quando não sabia.../ Dormia.../ Ou saía.../ Vi você chegando/ Subindo a longa escada/ Da minha casa/ Pronta para sair/ Ou ficar/ Curtindo nossos ardentes desejos/ Ficamos um tempo/ Olhando-nos/ Bem dentro/ De nossos olhos/ Captando os reais motivos/ Do nosso embevecido encontro/ Enquanto a chuva fina caia/ Caímos no nosso leito de amor/ Entre ruídos carnais/ Orgasmos lentos e penetrantes/ O tempo lento/ Andou.../ Não vimos a tarde chegar/ Quando nos demos conta/ A claridade da lua cheia/ Veio nos lembrar/ Que estava na hora/ De persistir com as emoções/ Em outro canto/ Seguir os rastros da dança/ Que iria madrugada adentro.../ Tudo aconteceu/ Na lentidão apaixonante/ Agora.../ Depois de rever o filme/ Das minhas saudades/ Olho para fora/ Em vez da chuva fina/ O sol informa/ Que o tempo ainda não passou/ Ainda é dia/ Mas logo/ A noite vai chegar/ Talvez possa/ Encontrá-la/ Para assistirmos juntos/ Ao filme dos nossos/ Memoráveis encontros.../

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